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IA na publicidade: O avanço tecnológico e a frustração dos consumidores

Em um mundo onde a inteligência artificial (IA) generativa está cada vez mais presente na publicidade, a postura cética dos consumidores se torna essencial.

Recentemente, um incidente chamou a atenção nas redes sociais: o infeliz “Willy Wonka Experience” em Glasgow, Escócia, em fevereiro, que resultou em lágrimas de muitas crianças.

A exposição ganhou destaque quando fotos e relatos revelaram a discrepância entre a propaganda exuberante da experiência e a realidade desoladora de um galpão vazio, oferecendo apenas algumas balas e um copo meio cheio de limonada como “lanchinho”.

Embora o episódio do Willy Wonka Experience tenha desapontado o público, é provável que situações semelhantes se tornem mais comuns no futuro, à medida que mais empresas adotam a IA generativa em suas campanhas promocionais.

Apesar do apelo de usar IA para criar materiais de marketing de forma rápida e econômica, o risco de enganar os consumidores é significativo. Os materiais resultantes refletem a interpretação do modelo de IA, em vez de representações reais.

Na tentativa de proteger os consumidores, as regulamentações do Reino Unido e dos EUA estabelecem que a publicidade não pode enganar. A Autoridade de Padrões de Publicidade (ASA) do Reino Unido e leis como a Lei Lanham e a Seção 5 da Lei da Comissão Federal de Comércio dos EUA têm autoridade sobre anúncios criados com IA.

O debate sobre o uso de IA na publicidade ecoa escândalos anteriores, como o processo contra redes de fast food por representações falsas de produtos. A lei considera anúncios enganosos com base em imagens manipuladas, seja por IA ou por humanos.

No entanto, enquanto os consumidores precisam ser céticos em relação às imagens publicitárias, a responsabilidade também recai sobre as empresas e agências para garantir a transparência e a honestidade em suas campanhas. Afinal, a confiança do consumidor é um ativo valioso que não deve ser comprometido por estratégias duvidosas. Embora possa levar tempo para que os consumidores se tornem mais céticos em relação à publicidade manipulada, é fundamental que agências e empresas ajam com integridade para evitar decepcionar seus públicos e manter a confiança em suas marcas.

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