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De volta para o futuro:

O rebranding da GAP

2010 não foi um ano fácil para a GAP. Você pode não saber, mas durante esse ano, a marca que era uma das mais populares dos Estados Unidos resolveu arriscar e fazer um rebranding querendo alcançar um público mais jovem com uma imagem mais moderninha e atual. Esperavam: o abraço do público. Receberam: críticas e mais críticas.

O que acontece é que a marca decidiu fazer essa mudança depois de sofrer com uma crise que os assombrou e desvalorizou cerca de 40% das ações da empresa por conta da crise da bolsa de valores em 2008. Com o caos instalado, por que não fazer uma mudança e dar uma cara nova para a marca? Eles pensaram. Só não sabiam que esse rebranding inesperado iria atrapalhar ainda mais o andamento e que o público não queria que essa mudança, apontada como repentina e desnecessária, acontecesse. Assim que a nova logo foi lançada, a chuva de críticas foi imensa, vinda de consumidores e outros profissionais de design. É… parece que a fonte Helvetica nem sempre é a melhor saída.

Um público fiel é um público fiel, mas é leal apenas ao que gostam. Não conseguiu agradar? Lide com as críticas. Foi o que a GAP precisou fazer vendo sua marca ser massacrada por conta de sua nova logo. Aliás, “lidar” não é a melhor das palavras para definir o ocorrido, eles foram obrigados a reconhecer que a estratégia não era boa e resolver o problema. Um usuário criou um site onde outras pessoas poderiam mandar suas sugestões de design, e recebeu cerca de 14.000 (sim, quatorze MIL) respostas.

A marca ainda tentou contornar a situação dizendo que aceitaria as sugestões, mas não teve jeito. 06 dias depois do lançamento do rebranding, a GAP precisou voltar ao que era antes e colocar seu bom e velho logo de volta às lojas. Na época, os analistas apontaram que o prejuízo sofrido foi mais de 100 milhões de dólares, gastos com o desenvolvimento e lançamento do rebranding, além de investimentos em divulgação e relações públicas. É o que diz o ditado: Não se mexe em time que está ganhando.

O que aprendemos hoje: vai fazer um rebranding? Consulte primeiro o seu público ou justifique as mudanças feitas. A opinião do seu consumidor é a que mais importa

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