No final somos todos um bando de “Maria vai com as outras”.
Quem nunca viu uma referência de moda e disse que nunca usaria, mas que dois dias depois se rendeu. Quando vemos uma roupa utilizada sendo de maneira diferente e decidimos embarcar na mesma ideia. Os filmes mais falados do momento que assistimos apenas para poder conversar na roda de amigos. A maior parte das coisas que realizamos automaticamente é uma possibilidade para massa de manobra ganhar.
Seja na moda, música, filmes ou comidas. O gosto é tomado como pensamento atrelado a quem o dissemina, mas também observamos as valorações entre a maior parte da população para criar tendências que vinculam os gostos de um período. Um dos principais vislumbres disso é a moda que sofre alterações bem marcadas no decorrer de décadas.
Gostar ou não é construção social que vem por anos se tornando pauta ao analisar o ser humano em vários locais. Como na publicidade em que realizamos pesquisas de mercado para saber o potencial de divulgação de um produto ou serviço.
O gosto se atrela com a ciência do prazer, os laços de saber desfrutar de algo, alguma coisa ou alguém. Quando falamos de comidas, a tendência da natureza humana é não gostar de coisas amargas, porque na natureza, coisas amargas tendem a ser tóxicas.
No que vemos as ramificações para prazer e gosto, a satisfação é estabelecida nessa construção. A satisfação traz esse pensamento de contentamento e agradabilidade de vontades.
Nisso estabelecemos os desejos, os quais podem tender para com os anseios de vontades que ainda podem vir a se realizar. Essa busca de criar anseio para atingir público é vista em situações como trailer de filmes ou prévias de músicas. O cinema descobriu que a estratégia de criar uma expectativa vale muito para já vender algo antes de mesmo de estar pronto.
Mesmo que seja subjetiva em diversos pontos, a beleza, que tanto se discute por ter um teor pessoal, é vista como também algo que seria construído socialmente. Por anos em civilizações antigas o corpo cultuado era diferente do que se vê atualmente.
Vemos que a possibilidade está sim em uma presença de máximas para definir os gostos. Mas, o que temos a concluir é que o contexto social importa para criar vontades e desejos. As tendências são a melhor representação tangível para exemplificar.
Autor: Lucas Serra | Estagiário em redação da Tudo MKT e LGBTQIAPN+